Sento-me no banco da praça
Desagradável e calmo como sempre
Então, me perco em pretéritos
Tão comuns quanto a saudade
Lembro-me da música conhecidas dos violões
Lembro-me do frio que descia graganta adentro
Lembro-me do ócio, ah querido ócio
E agora, nesse calor
Não há mais praça
Não há mais música
Só há tempo, tempo que sempre escapa, sempre foge...
Bons tempos, escondidos ou perdidos, mas
Bons tempos
Enfim, aqui estou sentado,
Ao lado da memória,
Contemplando o passar do
Tempo.